Como o comportamento da Geração Z impacta na sua marca

A Geração Z

Nascidos por volta de 1995 e 2010, boa parte dos Zs está terminando a faculdade e ingressando no mercado de trabalho. Nativos digitais, são a primeira geração a experimentar um mundo conectado desde o berço, o que faz com que percebam as relações online e offline de maneira unificada.
Engajados e ativistas, os jovens da Geração Z sensibilizam-se por pautas relacionadas à diversidade, sustentabilidade e inclusão. Priorizam a realidade e a transparência, abandonando a ânsia por imagens perfeitas e padrões de beleza inatingíveis, e buscam visões realistas e conteúdos mais honestos.
Não querem sentir-se como meros espectadores e preferem consumir ativamente, acompanhando as marcas nas mídias sociais e opinando regularmente em suas ações. Procuram uma comunicação horizontal e personalizada, que entregue exatamente o que precisam

Comportamento, consumo e hábitos

Os jovens da Geração Z querem conhecer a origem dos produtos que consomem, investigando a cadeia de produção, as condições de trabalho e os impactos no meio ambiente. No momento da compra, preferem marcas socialmente responsáveis e que posicionam-se a favor de causas sociais – desde que o discurso seja autêntico.
Não consomem desenfreadamente e, por conta do amplo acesso ao mundo digital, pesquisam muitas vezes antes de escolher um produto. Ao mesmo tempo, valorizam a experiência sensorial obtida pela compra em lojas físicas, apostando em empresas que oferecem serviços omnichannel.
Apesar das preocupações com o social, os hábitos de consumo da Geração Z também envolvem individualidade e personalização. Edições, itens, vitrines e collabs exclusivas costumam trazer ótimos resultados. Segundo a Criteo, 62% dos jovens gostam de receber anúncios e descontos relevantes.

Impactos no mercado da moda

A Geração Z acredita em um estilo autêntico, inclusivo e com inspirações de pessoas reais. Peças customizadas, de segunda mão ou com aspecto vintage ganham espaço e ressignificam a indústria da moda, trazendo à tona movimentos que repensam a produção em massa, como é o caso do slow fashion.
Coleções com roupas para todos os corpos estão entre as principais demandas. A moda plus size, por exemplo, aparece em propostas atuais, criativas e que fogem dos estereótipos. O mesmo vale para a tendência genderless, que entrega looks estilosos, confortáveis e que atendem todas as pessoas, independentemente do gênero.
Além de adequação no conceito e na produção dos produtos, a presença digital é cada vez mais indispensável para marcas que querem adentrar no consumo da Geração Z. A relação deve ser próxima e contínua, com representações realistas e que reforcem os valores defendidos pela empresa.
Parcerias com influenciadores digitais e histórias genuínas de pessoas envolvidas no processo engajam muito mais que propagandas diretas, por exemplo. No fim, o comportamento da Geração Z está pautado em um olhar mais sustentável, realista e que abraça as mais diversas formas de expressão.

Acompanhar as atualizações do universo da moda é essencial para o sucesso da sua confecção.





Fonte: Digital textil